sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Essa eu fiz comigo mesmo

Fino da Bossa era um programa de TV apresentado por ninguém menos que Elis Regina. Em julho de 1965 A 'Pimentinha' levou para o palco do teatro Record o velho Adoniran já em na curva descendente de sua carreira.

Elis recebeu Adoniran cantando “Saudosa Maloca” dando início a histórica entrevista-musical de 10 minutos. Entre momentos cômicos e emocionados o sambista divertiu a platéia e especialmente a apresentadora que a partir daí, mesmo consagrada como a grande cantora do país, sempre foi muito solicita com  Adoniran, inclusive gravando 'Tiro ao Álvaro' no disco que levantava fundos para o sambista.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Breve História de São Paulo

Se na comemoração dos 458 anos de São Paulo, nem Folha e nem Estado fizeram nada de muito legal, em 2004 quando da comemoração dos 450 anos foi bem diferente. 
Entre as edições especiais que guardei da data, a Revista da Folha publicou uma longa matéria sobre o cotidiano paulistano, ilustrada em formato de linha do tempo pelo cartunista Terciano. Seguem as tirar, sempre sob o tema A Breve História de São Paulo no ...

...Transporte


...Trabalho


...Cultura


...Comida


...Moda


...Saúde


Sampa, por Língua de Trapo

Sampa, canção composta por Caetano Veloso é a cara de São Paulo correto? Para quem mora em São Paulo a resposta é Não! A música é maravilhosa, cheia de versos que merecem um post mais aprofundado aqui, mas me desculpem, a cidade só é conhecida por Sampa por quem mora fora dela.

Em 1994 o  grupo Língua de Trapo, em uma fase não tão irreverente como de costume, gravou uma versão que tem bem mais a cara da cidade e que prestigia outra famosa esquina.

Um presente de grego para São Paulo

No aniversário de São Paulo em 1971 o então prefeito Paulo Maluf dava de 'presente' para a cidade o elevado Presidente Costa e Silva, a via elevada de mais de 4 quilômetros que singra o Centro em direção a zona oeste. A obra feia que corta os bairros de Santa Cecília, Higienópolis e Vila Buarque e que é considerada  um marco no processo de desocupação do Centro porque produziu uma desvalorização por onde 'fez sombra' foi recebida pela cidade com festa nas comemorações pelos 417 anos e 

primeira página da Folha de SP em 24-01-1971
Quando assumiu a prefeitura pela primeira vez em 1969, nomeado pelo então presidente Costa e Silva, o engenheiro Paulo Maluf imprimiu um ritmo de inauguração de obras nunca visto antes na cidade. Sempre grandes e de muita visibilidade e seguindo a vocação do transporte automotivo em detrimento ao transporte coletivo. No ano que Maluf assumiu, carro era um desejo de 80% dos paulistanos segundo um estudo da Folha.

Chamada para anúncio da Folha que mostra o desejo
do paulistano por carros.
Anúncio da Loja Clipper na Folha.
A cidade empolgada com a grande obra.

Pouco mais de um ano depois, com pompa e honraria, Maluf convocava a população a conhecer 'a obra que é a maior do gênero em toda América do Sul, eternizará em sua denominação uma das grandes figuras da revolução de 1964'. Agora o paulistano poderia comprar carros já que possuía uma grande via e Paulo Maluf de uma só vez ganhava em visibilidade ao entregar o elevado e homenageava seu padrinho político.

Folha de SP 24 janeiro de 1971

Na edição do dia seguinte a Folha mostra a festa de inauguração, a marcha pela via elevada mas não fala sobre a opinião dos moradores dos prédios vizinhos a obra. Passando a apenas 5 metros das janelas dos prédios o Minhocão (como é mais conhecido) foi uma obra engaveta pelo Prefeito Faria Lima pela sua brutalidade. Uma vez prefeito, Maluf não exitou em tocar a obra que chamou de mal necessário. Até 1976 o trafego de carros foi permitido ali sem nenhuma restrição nem respeito aos moradores da região. Só em 1989 na gestão Erundina foi determinado que o local ficasse fechado das 21:00 as 6:30 e depois que pudesse ser utilizado para lazer nos finais de semana. 

Folha 25 de janeiro de 1971
Foi Luiza Erundina aliás a primeira a defender a demolição do Minhocão em 1992. A alegação de Erundina era de que o Minhocão era o principal responsável pela degradação do trecho central do eixo Leste-Oeste da capital, atraindo moradores de rua e usuários de drogas. Mas ela não conseguiu levar o plano adiante justamente porque sua gestão acabou e seu sucessor - o mesmo Maluf - preservou a obra.

O Elevado visto das sacadas dos muitos apartamentos que
ele circunda.

Por causa principalmente da depreciação visual causada pelo elevado, o ex-prefeito José Serra, que classificou o Minhocão de "aberração", trouxe o tema de volta às discussões municipais em 2006. Criou um concurso arquitetônico para destinar fins a cicatriz urbana. A ideia de Serra já era desviar todo o trânsito para uma futura avenida, a ser construída em áreas ociosas ao lado dos trilhos da CPTM. Ele chegou a anunciar um custo de R$ 80 milhões para a demolição com entrega em 2025.
Um artigo com a história do concurso arquitetônico está na revista eletrônica Au  e há poucos dias, sem muito barulho a prefeitura Kassab, por recomendação do Tribunal de Contas do Município engavetou o projeto que pretendia o enterramento dos trilhos do trem entre a Barra Funda e a Estação do Brás e a construção de uma avenida de 12 quilômetros nesse local. Isso, por sua vez, permitiria a demolição do Elevado Costa e Silva (Minhocão) sem causar prejuízos ao trânsito do centro. 
O elevado já serviu por várias vezes de espaço para eventos culturais
Dos muitos nomes e títulos que São Paulo tem é o de ser a cidade da metamorfose, das transformações. Não foram poucas as vezes em que o elevado, mesmo com sua frieza e feiura foi palco de eventos culturais.  Por vezes seus pilares serviram de obra de arte.  Por conta disso é que acredito que no futuro, uma cicatriz tão grande como o minhocão seja retirada do cenário da metrópole, quer seja pela sua imagem 'aberrativa' quer seja pelo passado a que sua presença remete.

domingo, 22 de janeiro de 2012

SP 458 - O Verdadeiro Centenário de Adoniran Barbosa







O centenário de Adoniran Barbosa foi comemorado em 2010 com ótimos especiais em várias mídias. No programa Ensaio, gravado e exibido em 1972 Adoniran conta que nasceu em 1912 mas que para poder trabalhar e ajudar a família fora registrado em 1910! 
Histórias como esta  e um  Adoniran  muito à vontade como se estivesse numa cantina do Bixiga, contando suas histórias como quem saboreia uma brachola, destrinchando cada canção a seu estilo, a voz rouca curtida em longas baforadas de cigarro. Há raridades da lavra de Rubinato e muito mais! 45 minutos históricos.



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Hotel São Paulo, um exemplo de reocupação no Centro.

ótima localização, ao lado do metrô
Foto: Revista Época

Apartamento reformado, no Centro de SP, ao lado do Metrô. O Antigo Hotel São Paulo, na praça da Bandeira é um ótimo exemplo de como edifícios abandonados na região central da cidade poder ser revitalizados e destinados não só 'a população de baixa renda' como se convencionou dizer, mas a quem queira um imóvel com estas características.


O hotel que foi inaugurado em 1946 e que no seu auge recebeu o presidente francês Charles de Gaulle era um dos preferidos dos políticos que se hospedavam em São Paulo. Marcou história por ser o primeiro a oferecer banheiro em todos os quartos. Com as obras do metrô na década de 1970 começou a  decadência dos hotéis da região e com o São Paulo não foi diferente. Fechado por falta de clientes foi invadido nos anos seguintes e teria o mesmo fim de muitos prédios do Centro até que a prefeitura custeou a desapropriação e principalmente a reforma.

O projeto de recuperação foi custeado pelo Programa de Arrendamento Residencial, desenvolvido pela Caixa Econômica Federal (CEF) . Os quartos do hotel foram transformados em unidades habitacionais, e parte do imóvel foi destinado ao uso comunitário para 152 famílias carentes, que já moravam em habitações coletivas e invadidas na região do Centro Velho e que receberam financiamento para compra. O preço médio foi de R$ 28.440 por unidade e ao contrário do que muitos pregam, não se transformou em um cortiço vertical, não virou uma cracolândia oficializada, ao contrário é das fachadas mais bem conservadas de quem vê o Vale do Anhangabaú.

Fachada bem conservada em frente a praça da Bandeira
Fonte: Revista Época

As famílias que tiveram oportunidade comprar um apartamento de 34m² no Hotel São Paulo experimentaram da mesma sensação de quem investe no mercado imobiliário: valorização. De 2003 para cá os pequenos apartamentos já valorizaram mais de 100% e muitas unidades já estão quitadas. o Hotel São Paulo é um modelo para esse tipo de iniciativa. Cada família paga de R$ 350 a R$500, somando a prestação do apartamento com o condomínio e o índice de inadimplência é muito baixo.

Polícia Militar e a Cracolândia

Usei o exemplo do Hotel São Paulo para entrar no assunto da Cracolândia, a região paulistana que foi deteriorada ao ponto de se tornar um local impensável para a maioria das pessoas e que foi ocupada pela Policia Militar em ação conjunta com a Prefeitura. Recebi um email da PM que diz: Desde o ano de 2009, a Polícia Militar em parceria com Órgãos do Governo do Estado e da Prefeitura do Município de São Paulo vêm desenvolvendo uma ação denominada “Operação Integrada Centro Legal”Trata-se de uma ação multidisciplinar planejada com inteligência e idealizada para resgatar as pessoas que se encontram em situação indigna e dominadas pelo tráfico na região da Luz. Para o êxito da “Operação Integrada Centro Legal” é fundamental o seu apoio, que pode se dar pelo uso da chancela “EU APOIO ESTA AÇÃOem seu blog e nas redes sociais.

Não publiquei a chancela, não porque não goste da PM, mas porque a ação na Cracolândia coincide com um ano de eleição municipal e tenho certeza de que está ação está ligada a baixa popularidade do atual prefeito que usara a higienização da Luz como chamariz de votos. Tivesse ele (o prefeito) aplicado o mesmo projeto do Hotel São Paulo não precisaria se preocupar com votos em outubro.

O site Edifício Abandonados mapeia várias construções na região da Luz, que estão na mesma situação em que estava o Hotel São Paulo e mostra o quanto elas devem em IPTU para a cidade. Mas de  uma maneira muito correta mostra os dois lados envolvidos, como no caso do Prestes Maia onde foi ouvir o dono, Jorge Hamuche.

 

O processo de reocupação do Centro de São Paulo já vem ocorrendo há anos, menos por empenho da prefeitura, mais por conta da pessoas que procuram a região devido a sua infraestrutura e proximidade com trabalho. Quando o poder público oferece opções como no caso do Hotel São Paulo as pessoas respondem e transformam os bairros. A reurbanização da Luz, Santa Ifigênia, Campos Elísios está ligada as pessoas e a moradia para elas. Espaço a prefeitura tem a vontade.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Ação propõe festival cultural no Minhocão para valorizar centro de SP




Utilizar a cultura local como “arma” para recuperar e valorizar a região do Baixo Centro da capital paulista: essa é a proposta do projeto BaixoCentro*, do coletivo CCD – Casa da Cultura Digital*, que está inscrito no Catarse (saiba mais em: Catarse: financie seus projetos colaborativamente). A intenção é conseguir recursos, via crowdfunding, para promover um grande festival cultural nos bairros em torno do Minhocão – Santa Cecília, Campos Elísios, Barra Funda e Vila Buarque – e, assim, ajudar a revitalizar a região.



Mas, para colocar o projeto em prática, a galera do CCD precisa arrecadar no Catarse, até 18/01, R$ 56 mil – sim, só faltam cinco dias para o fim do prazo e eles ainda precisam conseguir mais de R$ 48 mil… então, se você curtiu o projeto, corre para ajudar e divulgue pros amigos!




Se conseguir o dinheiro, o CCD reunirá os cerca de 30 espaços culturais que já existem na região do Minhocão para promover um grande festival cultural, em março deste ano, que contará com dez atividades oficiais, gratuitas. Entre elas:

– teatro de rua, aos domingos, no Minhocão;

– bicicletada, pelo Baixo Centro, que terminará com piquenique, com direito a música, no Largo do Arouche;
– exposição de fotos nas vigas do Minhocão e
– tour do projeto Arte Fora do Museu, iniciativa que mapeia as obras de arte que estão nas ruas de São Paulo.




E mais: com a grana do crowdfunding, o CCD ainda realizará outras duas ações:

– criar uma plataforma para que qualquer interessado possa cadastrar eventos no BaixoCentro e

– montar um carrinho multimídia para facilitar o transporte de todos os materiais necessários para a realização dos eventos – como tesoura, escada, caixas e aparelhagem de som. O carrinho será o símbolo do BaixoCentro: onde ele estiver, vai rolar manifestações culturais.





Curtiu o projeto? Então, ajude-o no Catarse. Dá para doar quantias a partir de R$ 20. E, para angariar mais dinheiro para a causa, o BaixoCentro ainda promoverá uma série de atividades, neste final de semana, nas ruas da região. É o evento pré-BaixoCentro. Confira o vídeo:



sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Brás, a nova fronteira imobiliária


De costas. É assim que o mercado imobiliário apresenta o Brás, sua nova fronteira a ser explorada. Por ser uma região erma seus terrenos são baratos e as incorporadoras apostam ali sua fichas, a exemplo do que aconteceu na região da Bela Vista como descrevi em post para o MarketingImob em Pequena Metragem: a vez do público single.
Acontece que o Brás não tem lá muitos atrativos, ao contrário, é para moradia um dos bairros mais rejeitados da cidade dado a ser um bairro extremamente povoado durante o dia e deserto durante a noite. E ali também que ficava o edifício São Vito, que ficou conhecido como Treme-Treme pelo seu estado deplorável de deterioração e que por isso foi demolido em 2011. 

O material produzido para o Downtown em 2009 destaca a avenida Paulista mas esconde o edifício São Vito.
Para o mercado, olhando do ponto de vista do morador, o principal atrativo do Brás é ficar muito próximo do Centro e dessa proximidade extrair o máximo de benefícios. Nos projetos mais recentes lançados no bairro a tática é a mesma: mostrar as regiões centrais e a avenida Paulista.

Agora em 2012, a Requadra usa a mesma estratégia divulgar o Sampa, seu projeto na região.
Já com o São Vito demolido, uma praça deverá ser construída no local.

Visto de frente o Brás é um bairro pouco verticalizado em comparação com os outros bairros centrais.

O filme Brás: Sotaques e Desmemórias baseado no livro homônimo do Lourenço Diaféria conta toda a história do Brás. O trecho abaixo mostra como o bairro encolheu e regiões que mesmo pertencendo ao Brás, por vergonha talvez, passaram a se declarar como Moóca ou Belém.


Exemplo do que foi dito no parágrafo anterior é o badalado MaxHaus. Seu projeto na região foi batizado de Mooca mesmo ficando no Brás como está inclusive em seu site. Morar na Moóca é In, é o que muita gente sonha. Quando não se encontra terreno a preço acessível, empurra-se um pouco pra lá o Brás e está resolvido o problema.

MaxHaus Mooca que fica no Brás, perto da estação Bresser.

O comprador de imóveis não é bobo. Não comprou o MaxHaus porque acreditou que ele fica Moóca ou zerou os empreendimentos Vallore e Downtown porque eles estão próximos a Av Paulista. O que fez o sucesso de vendas foi a possibilidade de valorização e a aposta de que o Brás pode ser a exemplo do que foi a Vila Leopoldina e a Barra Funda a nova fronteira imobiliária na cidade de São Paulo.



quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Edifício Brasil, de Waldomiro Zarzur



Anúncio de Jornal do Edifício Brasil, publicado em
O Estado de São Paulo

Seguindo dica que encontrei no Estadão e de passagem pelo Centro, fui conhecer a exposição Waldomiro Zarzur, 63 anos construindo São Paulo e para minha surpresa, além da exposição encontrei uma discreta, mas muito bem feita ação de marketing para divulgar um empreendimento. A experiência eu compartilho aqui com vocês.

Waldomiro Zarzur

Waldomiro Zarzur, 90 anos de idade, 63 como engenheiro.

Formado em engenharia pelo Mackenzie, o paulistano descendente de libaneses Waldomiro Zarzur, hoje com 90 anos é responsável por muitas construções na cidade de São Paulo. Entre os edifícios que levam sua assinatura estão o demolido São Vito (que deteriorado ficou conhecido como Treme-Treme) e o mais alto do Brasil, que já foi chamado de Mirante do Vale e que recentemente foi rebatizado de Palácio W. Zarzur.


Visto do Banespão, o Palácio W. Zarzur não parece o mais alto
Foto Denis W. Levati

Para comemorar a data foi organizada a exposição que mostra através de 31 fotos tiradas a partir da década de 1940 retratam as principais obras assinadas por Zarzur. A curadora da exposção Maria Ruth Amaral de Sampaio, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP disse: "Nesses 63 anos verticalizando a cidade, ele fez 300 edifícios nós escolhemos os principais. A exposição é uma mostra muito pequena da produção dele”.


Foto do  Palácio W. Zarzur em construção
faz parte da exposição.


Construção do Hospital Albert Einstein inaugurado em 1971
também está entre os 31 painéis.
Sempre interessado no mercado imobiliário mas principalmente na história do processo de verticalização da cidade, rumei em direção ao endereço esperando ver a exposição no hall de algum antigo edifício ou nas muitas galerias antigas que o Centro possui. Mas nada disso, o local encontrado foi um stand de vendas de um novo projeto de Waldomiro Zarzur, o edifício Brasil.




Edifício Brasil

É bem interessante e surpreendente encontrar em meio a painéis P&B que compõe um cenário histórico o contraste tão moderno como o do Edifício Brasil. O projeto é do próprio Zarzur e de sua construtora e a decoração supervisionada pelo badalado escritório de Marcelo Rosembaum, o conjunto completo é realmente muito bonito.


Fachada do Edifício, projeto de
Marcelo Rosembaun e Guto Requena

Além dos itens de lazer e infraestrutura como academia e serviços pay-per-use que já são comuns nos lançamentos de baixa metragem na região, o Brasil aposta naquilo que os idealizadores tem chamado de design residencial.  A fachada colorida foi criada a partir de um degrade entre verdes e azuis e terá um importante impacto no entorno além de orientar visualmente os moradores a reconhecerem que andar habitam, criando uma relação de identidade a partir da cor, que será repetida no corredor comum de seu andar.

Detalhe da Fachada com o nome na esquina e as
calçadas personalizadas com ladrilho SP

Toda concepção e proposta do Edifício Brasil levam em consideração a história da cidade. Parte da cobertura será um mirante com vista privilegiada para o centro histórico, retomando a cultura dos terraços coletivos característico da São Paulo dos anos 60 e 70, comuns nos projetos de Zarzur. Os envolvidos provam que para uma cidade nova e moderna surgir não é preciso esconder a anterior, as duas podem coexistir pacificamente.


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